5 regras do português que você não pode mais ignorar


1. Plural

Lembre-se de que apenas as palavras finalizadas em X são as invariáveis. Se o final não for este, saiba da existência do plural. Sendo assim, o plural de “segunda-feira” é “segundas-feiras”; o de “ar-condicionado” é “ares-condicionados”; o de “gravidez” é  “gravidezes”; o de “mel” é “méis” ou “meles etc.
2. Novo Acordo Ortográfico
Não se emprega o hífen em palavras cujo prefixo ou elemento antepositivo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente:  “antiaéreo, coeducação, extraescolar, aeroespacial, autoestrada, agroindustrial, hidroelétrico” etc.
3. “Bem” x “Mal”
No caso de “bem”, sugere-se manter a forma que os dicionários registram habitualmente:  “benfazejo, benfazer, benfeito, benfeitor, benquerença, benquerer, benquerido, benquisto”.
No caso de  “mal”, mantém-se também a tradição lexicográfica. Se o segundo elemento for iniciado por Vogal, H e L, uso de hífen:  “mal-afamado, mal-humorado, mal-limpo”.
É interessante notar:  quando “mal” remeter a uma doença, há sempre o uso de hífen: “mal-caduco (epilepsia), mal-canadense (sífilis)”.
4. Haver
No sentido de “acontecer, existir, ocorrer”, o verbo haver não pode sofrer variação, de acordo com a regra. Exemplos: “Houve mudanças na lei; houve, outrossim, manifestações em frente ao STF.” Seria um grave erro, no caso citado, o uso de “houveram”.
5. Choveram
Apesar de o verbo “chover” em sentido literal não ter plural, é possível um fenômeno:  o sentido figurado.
Quando “chover, ventar, trovejar, gear” aparecerem em sentido figurado (conotativo), a concordância é obrigatória: “Chovem diversos empregos naquela empresa.”, “Trovejam muitas fofocas sobre o novo Ministro da Educação.”, “Ventam novas possibilidades para o próximo ano.”.
 Diogo Arrais, professor de língua portuguesa

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