VENDAS – Como ter sucesso
Os treze segredos
Armando Fiori Filho
Às minhas netas gêmeas
Raíssa e Melissa.
INTRODUÇÃO
Não Podemos falar em vendas
sem voltarmos há algumas dezenas ou milhares de anos para saber como tudo se
iniciou.
Grupo social
O homem moderno vive em
sociedade. Impossível vivermos sozinhos, pois dependemos uns dos outros para a
nossa sobrevivência.
O primeiro grupo social
Voltando no tempo sabemos
que o primeiro grupo social era a família, O casal e os filhos se uniam para
conseguir a sua sobrevivência num mundo hostil. As suas necessidades eram
simples, mas difíceis de serem obtidas. Precisavam de abrigo e alimento e, em
uma época rude, sem ferramentas, tudo era mais complicado. Essa família
juntava-se a outra e mais outra e, assim, formavam a primeira sociedade (aldeia
ou tribo). Essa sociedade primitiva ainda tinha como objetivo a sobrevivência.
Viviam, então, da caça e pesca. Os homens caçavam e pescavam e as mulheres
preparavam o alimento e cuidavam das crianças e da habitação.
O primeiro tipo de comércio
O crescimento da aldeia fez
com que os homens explorassem e saíssem para lugares mais distantes em busca da
caça e da pesca. Acabaram conhecendo outras aldeias e iniciaram dessa maneira o
comércio. Esse tipo de comércio era simplesmente a troca pura e simples de mercadorias.
Enquanto em uma sociedade sobreviviam da caça e pesca, em outra era, a
sobrevivência, obtida pela agricultura rudimentar. Começaram a trocar produtos
de caça por produtos da lavoura como, por exemplo, um animal por certa
quantidade de milho. O nome dado a esse tipo de comércio era Troca ou Escambo.
Todavia esse tipo de comércio (ainda sobreviva em comunidades subdesenvolvidas)
não obteve muito sucesso com o passar do tempo. Oras, o que era mais valioso
para cada aldeia? Os que vivam da caça achavam que eram os seus produtos e, em
contrapartida, quem vivia da agricultura, eram os seus. Começava-se então a
discutir os valores da cada mercadoria.
O dinheiro
Foi o início da invenção do
dinheiro. Algumas sociedades usavam certo tipo de pedra como moeda de troca.
Outras usavam o gado. Outras, certo tipo de concha. Cada sociedade passou a
ter, então, um objeto intermediário que dava valor ao produto ofertado. Os soldados
de Roma antiga eram pagos com sal. Em Roma falava-se o latim e sal em latim é
salarium, daí originou-se a nossa palavra SALÁRIO.
Essas sociedades passaram a
se desenvolverem cada vez mais, crescendo e prosperando, mas começava-se
novamente a discutir os valores dos produtos. Era necessário se criar algo que
desse um valor mais justo. Surgiu a MOEDA. De ouro, prata e bronze que
definiria quanto valeria cada produto em quantidade de moedas. Uma das
primeiras moedas cunhadas tinha a imagem de Carlos Magno.
Na Idade Média
Os burgos surgiram na Baixa
Idade Média, na época da decadência feudal e crescimento comercial e urbano. Os
burgos surgiram para facilitar o processo de troca de produtos entre um feudo e
outro.Os produtores levavam seu produtos até o burgo (que ficava
"dentro"de um feudo). O feudalismo era a base rural desenvolvida na
idade média. Do feudo nasceu o chamado feudalismo, que consistia numa
organização política e social que se baseava na relação entre suseranos e
vassalos. No feudo se produzia apenas o que seria consumido nele mesmo.
Nele estavam:
Manso Senhorial - terras de
domínio do senhor feudal como o moinho e o castelo ; Manso Servil - área de
produção de subsistência dos camponeses (servos);
Terras Comunais - lugar
onde os servos podiam coletar madeira,fazer pastagens,e onde ficavam os rios e
lá faziam uma espécie de feira trocando seus produtos por outros ou por
dinheiro. Os habitantes dos burgos dedicavam-se ao comércio e à produção
artesanal, que era realizada pelo mestre em sua oficina. Seus habitantes eram
chamados de burgueses, crescendo em poder econômico de modo que no século XIX
formaram a burguesia.
A Idade
Média, chamada erroneamente de Idade das Trevas, foi uma época de grande
desenvolvimento do homem. Desenvolvimento esse fundamentado em grande parte
pelo comércio que era feito pelos “burgueses”, homens ricos que comerciavam
seus produtos de um feudo para outro e de região para região. As Grandes
Navegações, o descobrimento de novos mundos, a busca pelas especiarias da
China, a conquista de novas terras tiveram, como impulso, o comércio.
Outras formas de pagamento
Ainda devido ao comércio e,
consequentemente, ao crescimento e desenvolvimento das cidades, o homem criou
outras formas de pagamento e o surgimento dos Bancos Comerciais e, depois, as
Casas de Câmbio.
1.) Papel Moeda
2.) Nota Promissória (em
desuso)
3.) Cheque
4.) Cheque de viagem
5.) Cartões de débito e
crédito (dinheiro de plástico)
6.) Ordens de pagamento
7.) Transferência bancária
8.) Carnês de pagamento
O COMÉRCIO foi, e é até os
dias atuais, o grande precursor do desenvolvimento das cidades. Sem a atividade
comercial que se iniciou pela pura e simples troca viveríamos como nossos
antepassados, da caça e da pesca.
O comércio é gerador de
riquezas, de empregos. É a mola mestra do crescimento da sociedade. Um país
produz e vende seus produtos no mercado interno e os exporta gerando um
intercâmbio comercial e cultural.
OS XIII SEGREDOS
Você tem uma loja super bem
montada. Centenas ou milhares de itens com pronta entrega. Informatizada, com
site na internet, com página nas redes sociais, mas suas vendas não crescem
como você gostaria e chega mesmo, às vezes, diminuir de um mês para outro e,
então você se pergunta: Onde errei? Onde está o erro? Em que lugar estou
falhando.
O que tenho a lhe dizer,
meu amigo, talvez você até saiba em algum canto escondido de sua mente, porém
nunca pensou nisso com o devido cuidado ou atenção.
Vamos, por enquanto, deixar
a internet de lado. Voltaremos a esse assunto nas próximas páginas. Vamos nos
focar, nesse primeiro momento, na sua loja e, principalmente, em seus
vendedores ou balconistas.
Quanto Vale um Cliente Seu?
Sempre que somos bem
atendidos em uma loja, nós voltamos a ela. Podemos até não falar para ninguém
sobre o bom atendimento, sobre as mercadorias, os preços e condições de
pagamento entrega, todavia se formos mal atendidos falamos para todos aqueles
que conhecemos. Um cliente que volte sempre à loja e que gaste duzentos reais
por mês você, evidentemente, dirá que ele vale, por ano, dois mil e
quatrocentos reais no seu faturamento bruto. Agora levamos em conta que esse
cliente, por ser bem atendido, conte para um amigo que, por confiar nele,
também vá à sua loja e compre, podemos dizer também, duzentos reais.
Oras, dessa maneira vimos
que o primeiro cliente não vale apenas dois mil e quatrocentos reais por anos,
mas sim, quatro mil e oitocentos e, se esse amigo trouxer outro amigo – porque
também foi bem atendido – veremos que os valores se multiplicam
geometricamente. Devemos lembrar que o inverso também é verdadeiro. Um cliente
mal atendido não só não voltará à loja como dirá a seus amigos para não irem.
Como podemos fazer o
cliente voltar à loja e indicá-la aos seus amigos?
Primeiramente devemos ter
em mente que um lojista NÃO VENDE PRODUTOS, VENDE
Acredite! Ninguém vai a uma
loja para comprar produtos. O Cliente vai à sua loja COMPRAR
SOLUÇÃO.
Vamos, a seguir, relatar
fatos fundamentados em situações reais para que suas vendas aumentem sempre.
Fato I
Cortesia
Um determinado cliente
chegou a uma loja e dirigiu-se ao balcão. Pacientemente ficou a esperar que
algum balconista viesse lhe atender. Reparou que um lia o jornal, outro atendia
ao telefone e, às vezes, ria, outro estava a conversar com o que poderia ser um
cliente. Ficou no aguardo e, depois de um longo tempo desistiu e foi embora.
Tudo, tudo o que ele queria era apenas um pouco de cortesia. Pense nisso: Será
que tal fato não acontece em sua loja?
Fato II
Identificação
Muitas vezes entramos em
uma loja e ficamos procurando um vendedor e demoramos em achar um e, só o vemos
porque ele estava atendendo a outro cliente. O que faltava era apenas um
uniforme, apenas uma camisa com o nome da loja seria o suficiente. Essa demora
em identificarmos um vendedor nos irrita e nos faz desistir.
Fato III
Treinamento
Todo vendedor deve passar
por um treinamento ao menos uma vez por ano. Esse treinamento deve ser
executado por profissionais do ramo ou por exibição de vídeos ou por manuais
como esse aqui. Tudo é dinâmico, as pessoas mudam, o mundo muda e, então,
devemos mudar também, mas as técnicas de vendas – essas não mudam! Devemos
conhecê-las. O balconista deve ter em mente, ainda, que ele deve atender ao
cliente como gostaria de ser atendido.
Fato IV
Posso ajudar?
Muitas vezes acabamos de
entrar em uma loja e lá vem o vendedor perguntando: -Posso ajudar? Isso irrita
e afasta o cliente. O que fazer? Simples: Fique perto do cliente se ocupando
com alguma coisa. O máximo que você pode fazer é cumprimentá-lo ao passar por
ele. Ele sabe que você é vendedor porque viu seu uniforme ou sua camisa com o
nome da loja ou o seu crachá. Fique apenas por perto. Talvez arrumando uma
vitrine ou um expositor, MAS DEIXE O CLIENTE OLHAR E OLHAR. Quando ele precisar
vai te procurar.
Fato V
Conhecimento do produto
Como poderia um vendedor
atender a um cliente se ele mesmo não conhece o produto? Fundamental é saber o
que se está vendendo. Conhecer o material. A forma de produção. A marca. O que
essa marca representa. Quem usa o produto. Qual sua utilização. Por que o
cliente deve comprar aquela determinada marca ou especificação. Vou citar um
exemplo com cerâmica. Há muitos anos os pisos e azulejos as serem fabricados
passavam por um processo chamado, na época, de biqueima, isto é, o “biscoito”
(nome dado à massa antes de ir ao forno) era queimado uma vez e voltava ao
forno novamente com a camada de esmalte para uma segunda “fornada” – queima,
daí o processo “biqueima”. Essa maneira de fabricação enfraquecia o produto
diminuindo a sua resistência à abrasão, ou seja, o piso cerâmico tinha um
desgaste prematuro no seu esmalte. A tecnologia substituiu esse processo por
uma única queima. Queimava-se o biscoito junto com o esmalte. Esse novo
processo aumentou a resistência do piso à abrasão classificando-o, como se
chama até hoje, em PEI 1 – PEI 2 ...
PEI 5.
Pois bem. Como então
demonstrar isso ao cliente?
Cabia a cada vendedor
mostrar sua criatividade. Eu, na época, carregava uma peça e, junto com ela, um
enorme prego. Mostrava a cerâmica para o cliente e, ao mesmo tempo, batia com o
prego em diagonal no piso. Isso provocava faíscas como se eu estivesse batendo
uma pedra contra a outra. Naquele mês fui premiado como o melhor vendedor de
pisos da região. Uma maneira simples e eficaz de demonstrar meu conhecimento do
produto.
Ainda sobre cerâmica.
A fábrica lançou dois novos
modelos no mercado que, lembro até hoje, os nomes deles – Acrópolis e Kronos -.
Eram, evidentemente, pisos com desenhos diferentes. Eram muito bonitos e eu
percebi que poderiam ser usados juntos, pois juntos formavam um figura muito
interessante. Eu entrava no estabelecimento do cliente carregando oito peças,
sendo 4 decada modelo. Sobre o chão em montava as peças
separadas, ou seja, quatro do Acrópolis e quatro do Kronos – separados um do
outro. Feita a venda dos modelos eu chamava a atenção do cliente que ambos
poderiam ser assentados juntos e, então, eu montava o desenho com as oito
peças. Conclusão: Dobrava o número de metros vendidos. Interessante é que a
fábrica havia disponibilizado uma determinada quantidade de metros desses
modelos para serem vendidos e, em dois dias, eu tinha vendido todo o estoque.
Na reunião com os demais vendedores todos me perguntavam (senti uma ponta de
inveja) como que tinha vendido tudo. Expliquei a eles como agi, ensinando-os.
Dali para frente foram os modelos mais vendidos da fábrica.
Utilização da mercadoria
Como sabemos é, a cerâmica,
classificada conforme o tipo de resistência. Para um piso de cozinha e
corredores devemos usar um piso de alta resistência e, para a sala e quartos,
uma cerâmica de resistência inferior. Essa classificação se dá conforme o
tráfego de pessoas. Em uma cozinha e corredor o tráfego é alto, enquanto que na
sala e quartos é menor.
Isso se dá em qualquer tipo
de mercadoria. Há tipos de roupas para todas as ocasiões, assim como jóias,
sapatos e etc. Para serem utilizados à noite em jantares, ou em teatros, ou em
festas, ou em reuniões familiares, ou em convenções, roupas sociais, esporte,
social-esporte e assim com jóias sapatos e outras mercadorias.
Fato VI
Venda adicional
Muitas vezes o que vendemos
como adicional acaba tendo um valor maior que o produto em questão. Vamos citar
exemplos abaixo baseados, como afirmado anteriormente, em fatos verídicos.
Uma cliente entrou em uma
joalheria e escolheu um par de brincos. Joalheria de renome, jóias caras, pois
eram confeccionadas com pedras e metais preciosos. Depois de feita a venda
sugeriu o vendedor que a cliente olhasse alguns colares. Desejo fixar neste momento
que o vendedor não deve perguntar ao cliente usando a frase: - A senhora não
quer ver alguns colares? A cliente pode responder “não” e, dessa maneira o
vendedor ficaria sem ação, não conseguindo vender mais nada. Deve proceder não
perguntando, mas sim utilizando a técnica, dizendo: “Agora que a senhora já
escolheu os brincos, VEJA estes colares. Formam um conjunto maravilhoso com
seus novos brincos”. Ele pode até não vender nenhum colar, mas ELE MOSTROU!
Isso é fundamental. O que aconteceu, de fato, nesta venda foi o comentário do
vendedor após a venda realizada: “Esses brinco ficam muito bem em mulheres
loiras”. Prontamente a cliente respondeu: “Então não vou levar, pois sou morena
e tingi os cabelos, mas meu marido não gostou”. VENDA FEITA, BOCA FECHADA! A
não ser, é claro, para tentar vender adicionais.
Nota: O exemplo acima foi
adaptado do livro “Como fazer amigos e Influenciar pessoas” de Dale Carnigie.
A venda
adicional existe em praticamente todos os produtos. Se vendermos uma calça,
podemos tentar vender a camisa, ou o sapato, ou a cinta ou a cueca, ou as
meias. Ao vendermos um tênis, podemos vender as meias. Ao vendermos um
computador podemos adicionar as caixas de som, o mouse, a webcam, a impressora,
o microfone, a mesa específica e etc. O salário de um vendedor – QUE DEVE TER
SEMPRE UMA PARTE FIXA E OUTRA VARIÁVEL (comissão), será sempre maior e melhor
quanto mais forem as vendas adicionais. Conhece-se um bom vendedor pelas suas
vendas adicionais, pois enquanto ele está vendendo o produto que o cliente
entrou na loja para comprar, ele estará sendo apenas um atendente.
Fato VII
Entrando na loja
Se uma pessoa entra em uma
loja deverá sair dela com um ou mais produtos. Enquanto o possível cliente está
apenas do lado de fora olhando a vitrine não temos uma venda realizada, mas ao
entrar na loja sairá dela com a compra feita. Se entrou é porque algo lhe
interessou. Caberá ao vendedor, usando as técnicas de vendas fazer com que
realmente a compra seja efetuada. Pode até não ser aquele produto que o cliente
viu na vitrine, mas o vendedor sabendo da necessidade e desejo do cliente,
mostrará tantos quantos forem os produtos similares ou não para que o cliente
saia satisfeito e volte outras vezes.
Fato VIII
Concordar
Sempre, a princípio, deve o
vendedor concordar com o cliente para, depois, discordar. Nunca deve-se iniciar
uma discussão com o cliente desejando impor nosso ponto de vista ou nosso
conhecimento sobre o produto. Um bom vendedor saberá convencer o cliente –
através de fatos – que o seu produto é melhor que o do concorrente ou, ainda,
porque o cliente deve comprar determinada marca ou modelo seja pela sua
utilização ou garantias ou qualidade e, também, pela facilidade de pagamento e
entrega. Jamais o vendedor deve dizer ao cliente: “Se der algum problema pode
trazer que a gente troca”. O cliente pode responder: “Então não vou levar. Vai
dar problema”. E sai da loja.
Fato IX
Opinião
Há um caso narrado no mesmo
livro citado acima onde um vendedor de um fabricante vendia suas mercadorias
para diversos comerciantes em várias cidades, mas havia um cliente em determinada cidade para o qual ele nunca conseguia vender,
porém ele sempre passava por aquela cidade e ia visitar o cliente apenas para
cumprimentá-lo e, juntos, tomar um café. Isso ocorreu durante um longo tempo
até que um dia esse vendedor, em uma dessas visitas, mostrou ao amigo (de tanto
visitá-lo acabaram ficando amigos) desenhos sobre roupas que a fábrica
pretendia produzir. Pediu então, a ele, que olhasse apenas por olhar e desse a
sua opinião. O comerciante olhou então os desenhos e opinou sobre todos eles
fazendo sugestões onde poderiam ser modificados. O vendedor, retornando à
fábrica, pediu que os modelistas seguissem as sugestões do comerciante. Nem é
necessário dizer aqui que esse comerciante tornou-se o principal cliente
daquela fábrica.
Podemos concluir que a
opinião de seu cliente sobre o seu produto é, também, fundamental, para o
aumento das vendas. Todo fabricante, antes de produzir uma mercadoria, faz
pesquisas de mercado para descobrir quais as novas tendências de determinado
produto para a estação seguinte. Evidentemente que neste caso estamos falando
de moda, mas podemos incluir as tecnologias que surgem, principalmente na área
de informática que são fundamentadas nas necessidades da população e indústrias
e comerciantes.
Fato X
Falar mal do concorrente
Quando o vendedor se
deparar com um cliente que diz que na outra loja tem um produto similar ou até
igual por um preço menor não deverá falar mal da concorrência em hipótese
alguma. Terá que justificar porque o valor de sua mercadoria é maior. Como?
Benefícios que o cliente terá ao comprar em sua loja que podem ser o prazo de
entrega menor, a garantia total do produto, o prazo de pagamento maior, um desconto
sobre uma futura compra, caso ele se torne cliente e etc. Quem fala mal do
concorrente fala mal de si mesmo.
Fato XI
Conhecendo o cliente
Sempre que o vendedor
fechar uma venda deverá obter o nome do cliente, seu telefone ou email para sempre
manter contato ofertando novos produtos, descontos e etc. Quando esse cliente
voltar à loja o vendedor poderá chamá-lo pelo nome criando, assim, uma forte
empatia e, consequentemente, confiança no profissional.
Certa vez eu sugeri a um
lojista ao qual em vendia produtos direto da fábrica que fizesse um cadastro de
todos os clientes, quando este estava informatizando a loja onde constaria,
além dos dados habituais, a data do nascimento. Assim feito, o programa do computador
emitiria uma carta convidando o aniversariante do mês seguinte a comparecer à
loja que esta lhe daria, como presente de aniversário, um bom desconto. Até
hoje, depois de vários anos, o cliente ainda usa esse sistema.
Fato XII
Necessidade
É fato que compramos muitas
vezes apenas por impulso e, ao chegarmos em casa com a mercadoria a jogamos na
gaveta e acabamos por esquecer dela. Outras vezes compramos porque NOS FOI
CRIADA A NECESSIDADE de possuirmos determinado produto. Quem cria essa necessidade
é a PROPAGANDA. Toda a mídia, durante todo o dia e durante certo tempo nos
mostra o produto através de imagens e publicações impressas com fotos que
devemos ter aquele produto pela sua nova tecnologia ou porque foi incrementada
uma nova função e, assim por diante. Somos todos bombardeados com a propaganda
que acabamos por adquiri-lo.
Pode ser um novo creme
dental, um novo sabonete, um novo modelo daquele carro. Qualquer produto
sobrevive, basicamente, através da propaganda. Todos concordam que a Coca-Cola,
a Volkswagen e outras marcas não precisariam de propaganda para continuar a
vender os seus produtos. Então por que o fazem? No dia em que as grandes marcas
pararem de fazer propaganda, sua venda irão cair. Quem mantém no auge é a
propaganda. Propaganda que nos incute a necessidade de termos aquele produto.
Fato XIII
Filosofando
Você é quente ou frio ou
morno?
Apocalipse 3, 15:16
“Porque és morno
vomitar-te-ei de minha boca”.
Conhece gente morna? Ou
você mesmo é morno?
Morno na amizade, morno no
afeto, morno na escola, no trabalho, morno no casamento. Gente que ao dar a mão
ou abraçar alguém o faz como se tivesse repulsa da pessoa, mal tocando na mão
do outro e abraçando meio que lado.
Se alguém pergunto ao morno
“como está seu trabalho”? Ele responde: “vai indo sabe como é, vou empurrando
com a barriga”. E, assim, dessa maneira dá a mesma resposta para tudo.
Afaste-se de gente morna.
Ela nada vai acrescentar ao seu conhecimento. São pessoas sem afeto e sem
conhecimento. Por que?
Afeto e conhecimento você
perde se guardar. E somente terá afeto e conhecimento quem reparti-los.
“A vida é curta para ser
pequena”
Benjamin Disraeli
Não faça da sua vida uma
vida pequena.
Pergunte-se: Se eu morrer
farei falta?
Se eu morrer lembrarão de
mim futuramente? Fiz o que fiz porque tinha de fazê-lo ou deixei de fazer o que
tinha realmente de fazer?
A vida é curta para ser
pequena, não a apequene ainda mais.
Faça diferente. Seja
diferente. Faça acontecer. Não fique apenas no desejo e na esperança. Corra
atrás, mexa-se, busque, aconteça. Aprenda a gostar do que faz e não faça apenas
aquilo que gosta. Faça mais!
Há pessoas que vivem sempre
esperando e se iludindo com pensamentos assim: “o mês que vem vai melhorar” ou
“ano que vem vou voltar para a escola”. Vivem sempre na esperança que “um dia
tudo vai melhorar”. Pode acontecer, sim, mas somente se você fizer acontecer!
Esperar e desejar e rezar não vai mudar nada, absolutamente nada!
O que amamos?
Espinosa
Amamos aquilo que nos
alegra e odiamos aquilo que nos entristece.
Amor é alegria acompanhado
da ideia de sua causa. Amamos, portanto, aquilo que sabemos que nos alegra.
Ódio é a tristeza
acompanhado da ideia de sua causa. Odiamos, portanto, tudo aquilo que nos
desagrada e produz nossa desaprovação e nos entristece e, por um mundo assim,
temos ódio.
Amor e desejo
Platão
Amar é ... desejar
Amamos aquilo que desejamos
e ao satisfazer o desejo, deixamos de amar e passamos a desejar outra coisa.
Juntos e Misturados
Se amor é desejo. Se amor é
alegria. Se desejamos o que amamos. Se nos alegramos com o amor. Se não apequenamos
a nossa vida. Se não somos “mornos”, então se somos vendedores – o que todos
nós somos - , se somos políticos – e todos nós somos -, façamos com que as
pessoas (consumidores) desejem um produto e, se ela desejar, vai também amar e
sentir alegria e, consequentemente, irá adquiri-lo.
Oras, tais conhecimentos ou
técnicas, servem para muitas ocasiões e situações. Podem ser utilizadas na
família, no relacionamento com pessoas, no ambiente de trabalho, na escola e,
se analisarmos bem, trata-se de vendas e de política.
Estamos sempre, mesmo
inconscientemente, fazendo política e vendendo algo, principalmente, quando
estamos vendendo a nós mesmos seja para conquistar um novo emprego, seja para
conquistar pessoas e novas amizades e conservar as já existentes.
Cria-se, nas pessoas, a
necessidade de comprar determinado produto. É assim que faz a publicidade nas
empresas.
A publicidade a propaganda
difundida da mídia incute-nos o desejo de termos aquilo que estamos vendo ou
lendo sobre determinado produto e, desejando, passamos a amar e, amando,
compramos. Simples assim.
Compramos até por impulso
e, quando chegamos em casa, guardamos o que compramos e muitas vezes fica
esquecido e dias mais tarde nos perguntamos: “por que comprei isso”?
Devemos lembrar, ainda, que
as pessoas não compram produtos, mas sim, compram soluções.
INTERNET
Era Digital
É extremamente importante
que todo lojista ou comerciante ou fabricante ou prestador de serviços tenha um
site ou blog na internet. Diríamos que é uma NECESSIDADE, assim como os tem
toda e qualquer tipo de empresa como Bancos, Hospitais, Governos, Organizações
Não Governamentais e tantas outras.
Esse
site deve, para que a sua busca por clientes seja mais eficaz, estar hospedado
em sites de hospedagem.
Função do site
Podemos resumir que o site
é uma vitrine de sua empresa para o MUNDO. É o seu estabelecimento na tela de
um computador. É sua loja virtual onde qualquer pessoa pessoa comprar o seu
produto efetuando o pagamento por Boleto, Cartão de Crédito ou Transferência
Bancária e, ainda, por sites especializados em cobrança como o PAGSEGURO,
PAYPAL e outros cuja finalidade é garantir uma segura transação comercial para
ambas as partes – vendedor e comprador.
O Brasil e a Internet.
O uso da internet no Brasil
cresce de forma vertiginosa a cada ano. Atualmente, o país ocupa a terceira
posição em quantidade de usuários ativos na internet (52,5 milhões).
No primeiro e segundo
lugares estão Estados Unidos (198 milhões) e Japão (60 milhões), respectivamente.
Os dados são do Net
Insight, referente a estudo sobre internet do IBOPE Media, e levam em
consideração, além dos três países, os usuários da Alemanha, França, Itália,
Espanha e Suíça.
Os dados são relativos a
dezembro de 2012.
O Distrito Federal (DF) é a
unidade da Federação com o maior percentual de internautas, com 71,1% da
população conectada à internet. Depois do DF, vêm São Paulo, com 59,5%, e Rio
de Janeiro, com 54,5%. Entre 2005 e 2011, em números absolutos, houve aumento
de 100,1%, 116,6% e 121,2% nessas unidades federativas, respectivamente.
Os estados com os menores
percentuais de internautas em 2011 eram o Maranhão (24,1%), o Piauí (24,2%) e o
Pará (30,7%). Esses percentuais representaram, em números absolutos, um
crescimento de 244,9%, 151,1% e 242,7% desde 2005.
O ritmo de crescimento da
internet brasileira é intenso. A entrada da classe C para o clube dos
internautas deve continuar a manter esse mesmo compasso forte de aumento no
número de usuários residenciais.
Se nosso país é o terceiro
colocado em número de usuários, por outro lado, é o primeiro colocado quando
consideramos o tempo de acesso de cada internauta. Dados referentes a dezembro
de 2012 mostram que os brasileiros gastaram em média 43 horas e 57 minutos
navegando na internet. O tempo médio da França, que ocupa a segunda posição no
ranking, é de 39 horas e 23 minutos. Depois aparece a Alemanha, com 37 horas e
23 minutos gastos por cada usuário. Esse tempo de utilização, em grande parte,
é decorrente de acessos aos sites de e-commerce. Em 2008, foram gastos R$ 8,2
bilhões em compras on-line. Em 2009, mesmo com crise, foram gastos R$ 10,6
bilhões. O ano de 2010 fechou com R$ 14,8 bilhões, atingindo 1/3 de todas as
vendas de varejo feitas no Brasil e em 2011 foram gastos R$ 18,7 bilhões. Ainda
assim, apenas 20% dos internautas brasileiros fazem compras na internet;
aqueles que ainda não compram, não o fazem por não considerar a operação segura
(69%) ou porque não confiam na qualidade do produto (26%).
De acordo com o e-bit, os produtos
mais vendidos via internet são:
Eletrodomésticos”
em primeiro (13%), “Saúde, beleza e medicamentos” em segundo (13%), seguidos de
“Moda e Acessórios” (11%), “Livros, assinaturas de revistas e jornais” (10%) e
“Informática” (9%).
Previsão do e-commerce em
2013:
Número de e-consumidores.
50 milhões
Faturamento.
R$ 28 bilhões
Ticket médio.
R$ 350
Fonte: ebit informação
As vendas eletrônicas no
Brasil devem seguir em alta, cerca de 25%, no decorrer de 2013, de acordo com
projeções do e-bit, com faturamento na ordem de R$ 28 bilhões.Os dados fazem
parte do relatório Webshoppers que a e-bit divulga semestralmente.
O proprietário de um site
pode, também, ganhar dinheiro sem vender nada fazendo apenas propaganda em seu
domínio de outras empresas através do GOOGLE, recebendo um certo valor por
“clique” nesses anúncios. Pode, ainda, utilizar do GOOGLE para divulgar e
vender seus produtos em sites de terceiros. Basta acessar o Google e verificar
em “Google ad-words” e Google ad-sense” e verificar o funcionamento.
Sobre o autor
Armando Fiori Filho
64 anos, natural de São
Paulo – SP
Foi estudante de Sociologia
Professor do SENAC onde
ministrou cursos sobre vendas e administração e elaborou diversas apostilas de
cursos profissionalizantes.
Vendedor e Representante
Comercial de empresas de porte como Azulejos Eliane e Akros (atual Amanco).
Proferiu palestras sobre
vendas em Rede de Lojas de material de construção
Treinou balconistas em
lojas de Materiais de Construção como Uemura e Kuazitudo M/C.
Coordenou equipes de vendas
e de professores do SENAC em Piracicaba – Franca e em diversas regiões
metropolitanas de São Paulo. Treinou pessoas para o aumento da renda familiar
em população de baixa renda (levantamento de necessidades, tornando-os agentes
multplicadores).
Facebook: Armando Fiori
Twitter: @arfiori
Blog: http://armandofiori.blogspot.com
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