Poema - Recomeço

Recomeço

Oh alma vazia, vida sem vida
Presa nos grilhões do passado
Alma de muitos amores,
Que provou mil sabores
Hoje, em um lamento triste,
Em um canto esquecida

Liberte-se das lembranças
Seja um audacioso navegante
Dê a voce esperanças

Singre pelos mares
Marinheiro sem rumo
Do vento ao sabor
Tudo será como antes

Levanta-te! Anda! Caminha!
Há ainda um sopro de acalanto
Um abraço que te espera
Uma luz que alumia
Por outra alma
Também vazia

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