Esse teu olhar que nu me faz sentir sem que me tocar precise,
que penetra no
âmago de minh’alma, que me traz a calma.
É como estrela cadente, meteoro
incandescente.
É quente, é frio. É cheio, é vazio. Esse teu olhar que inquieto
me deixa.
Que me faz navegar por verdes mares.
Esse olhar que questiona, que
indaga, repleto de mistérios tal qual Gioconda.
Que anda solto pelos ares. Na
certa medida. Que arrebata e liberta.
Olhar de mulher e de menina. Esse olhar
feitor que escraviza.
Esse olhar que como espada fere e sangra e como bálsamo
cura e cicatriza.
Esse olhar que amo odiando e odeio amando,
Paradoxo de
sentidos.
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