Poema - Aritmética


Aritmética

 Saber que para te-la tenho que dividi-la, dividir para ter.
Ter e dividir.
Se eu pudesse apenas somaria... Você e eu, assim o produto seria apenas... Nós.
Uma conta exata onde o resto, mágoas, tristezas, angústias seria zero.
Dessa divisão, como periódica dízima queres que sobre a liberdade não importa quem te ame e nem qual a vítima. O produto dessa conta, nem conta.

O que te vale é viver com intensidade e recuperar o tempo que “achas” que perdeu.

O amor, meu bem, está vivo, pulsante, ele não morreu, está aqui, pertinho e sabe o que mais?

Todinho teu! Amo-te!!!!! Sem contas, sem lucubrações, porque o que conta é o que me contas baixinho no ouvido coisas que fazem vibrar, sentir-me vivo e esses momentos são verdadeiros, são meus, sem divisão, sem subtração, sem resto.


É o amor exato que no mundo, outro igual haver, eu duvido

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